sábado, 23 de março de 2013

Diferença de nota de cotistas para não cotistas é pequena


Estudo mostra que, se 50% das vagas das federais já fossem reservadas para cotas, nota de corte de cotista seria apenas 5% inferior

PAULO SALDAÑA - O Estado de S.Paulo

Se, neste ano, a reserva de vagas para cotistas nas instituições federais de ensino já fosse de 50% (meta para 2016), a nota de corte desses estudantes teria na média uma queda inferior a 5%. Na concorrência ampla, onde disputam os alunos de escolas particulares, o desempenho mínimo para ingressar nas instituições teria um salto de 1%.

A conclusão é que o sistema de cotas, quando totalmente implementado, não deverá criar um desnível entre cotistas e não cotistas - ou seja, a nota de ingresso do cotista não será muito inferior ao do não cotista, e este não precisará de um desempenho muito maior do que hoje para conseguir uma vaga.

O cálculo foi realizado a partir da concorrência registrada no último Sistema de Seleção Unificada (Sisu) em cinco cursos: Medicina e Pedagogia na Federal do Ceará (UFC), Engenharia Civil no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP), Direito e Matemática na Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) (abaixo, a comparação em três cursos). As projeções foram realizadas pelo Ministério da Educação (MEC). O estudante usa a nota do Enem para concorrer pelo Sisu.

A distância da nota mínima entre cotistas e concorrência ampla varia de acordo com o curso. Em Medicina na UFC, por exemplo, a diferença entre a nota de corte das vagas de concorrência ampla e das vagas destinadas a pretos, pardos ou com renda de até 1,5 salário mínimo mais que dobraria caso o número de vagas reservadas fosse de 50% do total. Esse foi o curso mais procurado na última seleção. Em Direito na UFRJ, o quarto com a maior procura no sistema, a distância entre cotistas e concorrência normal teria uma variação de apenas 13 pontos.

A partir de 2012, no primeiro ano em que a Lei de Cotas passou a valer para o ingresso nas instituições federais de ensino, a exigência era de uma reserva mínima de 12,5% das vagas para alunos de escola pública -algumas universidades praticaram porcentuais maiores. A cota deve ser atendida por curso, respeitando também critérios de cor de pele e renda familiar.

No Sisu, os candidatos concorrem às vagas reservadas para cada grupo, o que gera, portanto, uma nota de corte para cada faixa (como é possível notar no infográfico). A distância de nota apresentada é considerada pelo MEC pequena, embora alguns especialistas divirjam.

Avaliação. Uma das críticas que a Lei de Cotas recebeu era de que a política resultaria no ingresso de estudantes muito despreparados, que poderiam até ter dificuldades para acompanhar o curso.

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, vê a projeção da nota de corte de cotistas com ânimo. "Estamos identificando que nos cursos de maior concorrência a distância de nota de corte não é grande. Porque o topo da escola pública é muito bom", diz ele, que faz ressalvas. "Mas não podemos nos enganar. Temos de avançar na qualidade do ensino médio, é o maior desafio na educação."

Segundo o professor da USP Reynaldo Fernandes, uma distância de 80 pontos - como ocorre em Medicina na UFC - é alta e pode representar uma distância entre os perfis dessa candidatos. Mas ele faz uma observação. "Não pode colocar essa distância só como consequência para cota. Já há uma distância entre o primeiro colocado e o último aprovado, que também vai aumentar", diz ele, responsável pela transformação do Enem em vestibular, em 2009, quando era presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), ligado ao MEC.

Para o professor de Estatística Tufi Machado Soares, da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), uma distância de 50 pontos não chega ter um impacto nos perfis de alunos, mas seria necessário um estudo mais aprofundado para concluir quantos pontos de fato diferenciaria alunos. "O ideal seria que as instituições fizessem estudos para apontar qual proficiência mínima um candidato deve ter para conseguir terminar determinado curso."

UMES Natal dá largada a ciclo de formação política continuada

A União Metropolitana dos Estudantes Secundarista deu início hoje (23) ao seu Ciclo de Formação Política Continuada, que irá até o final deste ano. Serão apresentados aos participantes livros que tratam da história do movimento estudantil brasileiro (O Poder Jovem, de Arthur Poerner), do movimento estudantil local (Estudates e Política, de Justina Iva), dentre outros que abordam a formação do Brasil, a ideologia e diversidade do povo brasileiro.

O ciclo é promovido em parceria com a APES (Associação Potiguar dos Estudantes Secundários) e será desenvolvido também nas escolas, em parceria com grêmios estudantis e diretores. O presidente da UMES, Whanderley Costa, falou sobre a iniciativa e ressaltou que o objetivo é "politizar e qualificar mais a presença do movimento estudantil, organizando debates de uma maneira diferenciada, relacionando os aspectos gerais aos específicos e vice-versa". Para ele, "uma maneira dinâmica de fazer isso é construir a interação, por exemplo, entre aqueles jovens brasileiros que em 1710 expulsaram a ocupação francesa do Rio de Janeiro e as nossas lutas nos dias atuais e as contradições que as permeiam".

No próximo sábado o ciclo terá sequência com a apresentação dos próximos três capítulos do livro "O Poder Jovem". O evento é aberto a todos os que estiverem interessados em participar.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

URNE faz coro com a Veja e é rechaçada no twitter

No último domingo, lideranças estudantis do Rio Grande do Norte rechaçaram a empresa de carteiras de estudante, URNE, após questionamento dessa entidade, em seu twitter, que repercutiu uma matéria da revista Veja contra a União Nacional dos Estudantes, cujo conteúdo é sabidamente mentiroso. Logo depois de publicar o endereço da matéria, a URNE postou que "é lamentável ver a UNE, entidade escolhida pela Prefeitura de Natal e SETURN, que recebe 'milhões' do governo, se comportar dessa forma".

As reações no twitter foram imediatas. Com a tag #aURNEnaoMeRepresenta, estudantes de diversas escolas e representantes dos grêmios estudantis reagiram instantaneamente. Tásia Monique, presidenta do Grêmio Estudantil Paulo Freire (Floriano Cavalcante) afirmou que "repudiamos a URNE por replicar uma matéria tão mentirosa e sem provas como essa, que sequer foi levada a sério por instituições que fiscalizam a aplicação dos recursos públicos".

Já Aísla, presidenta do Grêmio da Escola Estadual Ana Júlia, rechaçou a capacidade moral da URNE em questionar qualquer coisa referente ao movimento estudantil. "Vamos ver a história da URNE, uma entidade que sobrevive de venda de carteiras, que não possui um grêmio organizado, que não realiza congresso, que não promove nenhuma luta, que nunca mobilizou estudantes pra defesa dos nossos direitos. As pessoas sabem diferenciar o que é uma entidade, com base social, com estudantes em sua direção - e não empresários, e o que é uma empresa que sobrevive às custas dos nossos direitos".

Coordenadora Geral do DCE da UFRN, Marianna Ribeiro, saiu em defesa da UNE. "Nossa história, passado e presente, nos legitimam a enfrentar qualquer mentira, pois somos uma entidade sem dono, com pluralidade, com congressos democráticos, com discussões importantes na vida política nacional. A URNE repercute uma matéria que sabe ser mentirosa porque está perdendo espaço a partir do momento que o movimento estudantil legítimo ganha força".

O presidente da UMES Natal, Whanderley Costa, julgou que a atitude da URNE é desesperada. "O desespero deles é latente e será ainda mais. O movimento estudantil no RN só ganha força, e, portanto, aqueles que se aproveitam para lucrar em cima de direitos conquistados pelos estudantes tendem a perder espaço". Ele afirmou também que a campanha "Meia-Entrada é um Direito e não Negócio" será fortalecida.

Durante a noite de domingo, #aURNEnaoMeRepresenta já era o assunto mais comentado entre os tuiteiros de Natal.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Congresso da APES mobiliza 190 mil estudantes

A Etapa Estadual do Congresso da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas, que será realizada em conjunto com o 14º Congresso da APES, na cidade de Montanhas, dias 5 e 6 de novembro, será a maior de todas na história do Rio Grande do Norte. Com 190 mil estudantes mobilizados na base durante os últimos 2 meses, o fórum máximo de deliberação dos secundaristas potiguares será o mais representativo.

"Ao longo dos últimos dois meses, 27 cidades elegeram representantes, mobilizando, ao todo, 190.306 estudantes, um número expressivo e que nos permite afirmar que estamos diante da maior etapa estadual da UBES já realizada no Rio Grande do Norte. Serão 359 escolas com representantes para o Congresso", afirmou o Diretor Regional da UBES, Pedro Henrique.

O presidente da UMES Natal, Whanderley Costa, comemorou os números. "Estamos muito animados porque teremos um Congresso com muitos estudantes, mas também porque teremos 5 organizações juvenis participando, debatendo e construindo opinião sobre os mais diversos temas. Será um Congresso grande e de muita qualidade política", disse ele.

Etapa Estadual marcará reorganização da APES

Durante a Etapa Estadual serão eleitos os delegados que representarão o Rio Grande do Norte na Etapa Nacional do Congresso da UBES, que ocorrerá em dezembro, na cidade de São Paulo. Além disso, será eleita a próxima diretoria da APES, entidade estudantil mais antiga do país e que teve à sua frente o primeiro presidente da história da UBES, Luís Oliveira Bezerra de Lima.

A abertura será às 9 horas do sábado, no Ginásio Municipal, com a participação da prefeita, Letinha; do subsecretário estadual de juventude, Rafael Motta; do secretário-adjunto da juventude de Natal, Bruno Anderson; Moacir Soares, presidente da CTB-RN; Ramon Alves, Diretor Regional da UNE, além das organizações de juventude do PT, PMDB, PSB, UJR e a UJS.

O encerramento será ao meio-dia, com a eleição dos delegados à Etapa Nacional e da nova diretoria da Associação Potiguar dos Estudantes Secundaristas. A cobertura será feita pelo fotógrafo Canindé Soares.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Saiba mais sobre a rede do movimento estudantil secundarista de Natal

Nos dias 5 e 6 de novembro, na cidade de Montanhas, os estudantes secundaristas do Rio Grande do Norte tomarão duas importantes decisões. A primeira serão as lutas e os desafios do próximo período para a organização das entidades municipais e o fortalecimento da luta educacional a partir da Associação Potiguar dos Estudantes Secundaristas (APES). A segunda é a eleição da nova diretoria da entidade, que estará à frente da executação das propostas discutidas e aprovadas no Congresso. Estará, a partir de então, reorganizada a rede do movimento estudantil natalense.

O que é a rede do movimento estudantil?

O movimento estudantil secundarista brasileiro é organizado através de uma rede de entidades, começando pelo grêmio estudantil até a entidade nacional dos estudantes secundaristas, a UBES (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas), sediada em São Paulo. Fundada em 1948, a UBES representa os estudantes de níveis fundamental, médio, técnico, profissionalizante e pré-vestibular de todo o país. Seu primeiro presidente, Luís Oliveira de Bezerra Lima, era estudante do Atheneu Norte Rio-Grandense.

Logo após a UBES, que representa os secundaristas do Brasil, vem as entidades estaduais. Em Minas Gerais, por exemplo, a entidade estadual é a União Colegial de Minas Gerais, já em São Paulo chama-se União Paulista dos Estudantes Secundaristas. E assim vai. No RN, a APES (Associação Potiguar dos Estudantes Secundaristas), fundada em 1928, representa os estudantes de níveis fundamental, médio, técnico, profissionalizante e pré-vestibular de todo o Estado. É a mais antiga do Brasil. Por ela já passaram nomes significativos na vida política do RN e do Brasil, como o vereador autor da lei da meia-entrada e meia passagem em Natal, Érico Hackradt; Geraldo Melo, ex-governador; Moacyr de Góis, educador; dentre tantos outros.

Cada município tem sua entidade municipal. Em Natal, a União Metropolitana dos Estudantes Secundaristas (UMES) foi fundada em 1982 e foi protagonista, junto com a APES, das principais lutas estudantis e sociais das últimas três décadas, como as Diretas Já, Fora Collor, a conquista da gestão democrática e da meia passagem intermunicipal, o fortalecimento da meia passagem em Natal, dentre tantas outras.

Para o presidente da UMES, Whanderley Costa, o movimento estudantil potiguar é um dos mais expressivos no Brasil. "A pauta educacional da UBES no RN é uma das mais exitosas no Brasil. Somos um Estado que pode se orgulhar de ter conquistado a gestão democrática na capital e no RN, com participação das entidades nos conselhos municipal e estadual, reserva de vagas no IFRN e na UERN nos moldes defendidos pelos estudantes, meia passagem intermunicipal, dentre outras. É por isso que é fundamental termos as entidades estudantis atuando, com amplitude e disposição para ir às ruas".

Grêmio Estudantil, a base do movimento estudantil secundarista

Em 4 de novembro de 1985, o projeto de lei do Deputado Federal Aldo Arantes, garantiu a reorganização dos Grêmios Estudantis, que haviam sido transformados em Centros Cívicos pela Ditadura Militar, como forma de evitar a participação dos jovens na política e manter as entidades escolares sob vigilância e controle das direções de escola.

Os grêmios são a base do movimento estudantil secundarista. É desses espaços que fecundam as lideranças que farão parte das entidades municipais, estaduais e até nacional! Desses espaços surgem as opiniões que serão aprovadas nos congressos das entidades, retornando em forma de mobilizações, seminários e demais atividades.

Segundo o Diretor Regional da UBES, Pedro Henrique, o grêmio estudantil é uma grande formadora de quadros políticos para o país. "É um espaço de convivência, interação e aprendizado. O representante do grêmio deve saber ouvir, entender as reivindicações e construí-las coletivamente, mas, sobretudo, ter capacidade de atrair novos jovens para essa vivência única que é o movimento estudantil".

E o que são essas "entidades" que emitem carteira e não atuam no movimento estudantil?

Em 2001, o então presidente Fernando Henrique Cardoso assinou, em conjunto com o Ministro da Educação, Paulo Renato de Souza, a Medida Provisória 2.208/2001, que, em síntese, abriu a possibilidade de qualquer um que quisesse organizar uma entidade estudantil, mesmo que sem qualquer representatividade, pudesse fazê-lo. O objetivo era enfraquecer as entidades estudantis legítimas, que naquele período promoveram uma série de passeatas contra o sucateamento da educação, corte de verbas e o desemprego cada vez mais acentuado, resultando na falta de perspectivas para a juventude.

Em Natal, como em diversos outros Estados, surgiram inúmeras entidades apenas com a finalidade de emitir carteira de estudante e lucrar como se o direito conquistado com muito suor e mobilização da juventude pudesse se tornar um instrumento meramente comercial nas mãos de empresários.

Com isso, passaram a surgir inúmeras denúncias de falsificação de carteiras estudantis e, com o recurso da carteira revertido para o lucro de empresários e não do movimento estudantil, os grêmios estudantis que passavam de 100 em 2001, minguaram para menos de 20 em 2010.

Com a Identidade Estudantil Eletrônica, parceria entre as entidades estudantis, NatalCard e prefeitura de Natal, a tendência é a moralização do processo de carteiras estudantis a quem de fato possui o direito, retomada da organização de grêmios e das lutas que unificam os estudantes para conquista de novos direitos.

Agora que você sabe um pouco sobre a rede do movimento secundarista de Natal, que tal organizar o seu grêmio e participar dessa luta?

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Congresso de Reconstrução da APES/RN será em novembro

Nos dias 5 e 6 de novembro, a cidade de Montanhas receberá o 14º Congresso da Associação Potiguar dos Estudantes Secundaristas, que será promovido em conjunto com a etapa estadual do 39º Congresso da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas.

Fundada em 1928, a APES já contou em sua diretoria com personagens importantes da política e do mundo jurídico. Érico Hackradt, que dá nome ao plenário da Câmara Municipal de Natal, foi o primeiro presidente da reconstrução, na década de 40, e o Vereador que apresentou os projetos de lei da meia-entrada e da meia-passagem. Moacyr de Góis, escritor, educador e professor, Secretário de Educação em Natal durante a realização do movimento de alfabetização popular "De Pé no Chão Também se Aprender a Ler", também fez parte da gestão da APES.

Para o Diretor Regional da UBES, Pedro Henrique, esse é um período muito especial para o movimento estudantil potiguar. "Após a realização de um grande e prestigiado Congresso da UMES, nos preparamos para reorganizar essa que é uma das principais entidades estaduais do país, que contribuiu para a fundação da UBES e legou à primeira gestão da entidade nacional dos estudantes secundaristas um presidente potiguar".

Congresso da APES será em Montanhas

O 14º Congresso da APES será realizado na cidade de Montanhas, localizada a 87 quilômetros da capital. Possui aproximadamente 12 mil habitantes, fazendo parte da Região Comercial de Santa Cruz. A entidade estudantil municipal será a anfitriã do Congresso.

Para o presidente da UMES, Whanderley Costa, esse será um espaço importante para discussão das pautas que podem unificar os estudantes potiguares. "Nossa expectativa é que o Congresso aponte para uma agenda capaz de unificar os estudantes do Rio Grande do Norte, como ocorreu em outros períodos, como na luta pela gestão democrática e pela meia passagem intermunicipal".

Eleição de delegados, participe!

Os delegados ao Congresso da APES serão eleitos para o Congresso da APES e para a Etapa Estadual da UBES, através da eleição do delegado por voto em urna. Escolas com até 1000 estudantes matriculados elegem um representante; de 1001 a 1500, 2 delegados; 1501 a 2000, 3 delegados e assim sucessivamente.

As eleições são cadastradas através do sistema eleitoral nacional do Congresso da UBES e pode ser acessado através do endereço http://www.ubes.org.br/congresso.

Cadastre sua escola e venha fortalecer a luta dos estudantes secundaristas brasileiros!

sábado, 24 de setembro de 2011

UMES Natal de volta para casa!

A Casa do Poder Secundarista está de volta. Depois de um período ocupada durante o processo de construção do Congresso, a sede da UMES foi retomada por sua diretoria e pelas lideranças recém-eleitas para os grêmios estudaantis. O retornou à sede ocorreu na última sexta-feira, 23, quando uma comissão de estudantes foi reocupar o espaço e o encontrou trancado, abandonado e com mais depreciação.

Presidente da UMES e estudante do IFRN, Whanderley Costa, comemorou o resgate da sede. "Acabamos de sair de dois vigorosos processos eleitorais de grêmios estudantis, sendo em um deles com a maior participação de estudantes da história, reorganização de mais outro que está em processo eleitoral e agora retomamos a sede. Isso no primeiro mês de gestão. Queremos deixar um legado ainda maior de reconhecimento, importância, capacidade de luta e organização que são marcas dessa entidade".

Pedro Henrique, Diretor Regional da UBES e estudante do Cursinho Hipócrates, destacou a importância dos estudantes secundaristas terem um espaço. "Poucas entidades municipais têm sede própria e a UMES a conquistou com muito suor e disposição de gerações que ousaram construí-la. É um espaço que precisa ser valorizado por sua função pública, daqui saem debates e temas relevantes para Natal e para o RN, que provocam repercussão nas escolas e nas ruas. A UMES é uma entidade que tem conseguido casar sua agenda organizativa com uma participação muito destacada para o Congresso da UBES, essa geração tem tudo para deixar sua marca".

Neste final de semana a diretoria iniciou um mutirão de limpeza do espaço físico e pintura. A previsão é retomar a energia elétrica nesta semana e inaugurar uma agenda de debates e de ações artísticas e culturais. Quem quiser conhecer a sede da UMES, o endereço é rua Voluntário da Pátria, 802, Cidade Alta, Natal/RN.